Coronavírus nos Estados Unidos
Coronavírus nos Estados Unidos
Coronavírus nos Estados Unidos – saiba como a maior economia do mundo de repente se viu devastada pelo coronavírus.
Por ter começado na distante Ásia, certamente muitas pessoas ignoraram pensando que ia se tratar de uma transmissão local.
Mas não foi isso que aconteceu. Em pouco tempo, todos os lugares do mundo já estavam com pacientes infectados pelo novo Coronavírus.
E os poderosos Estados Unidos também não ficaram de fora. Muito pelo contrário.
Graças a alguns fatores específicos, lá está sendo atualmente, o país que mais sofre por mortes por Covid-19.
Portanto, vamos entender nos tópicos a seguir, os fatores que levaram a situação chegar neste ponto. Leia:
- O início da pandemia coronavírus nos Estados Unidos
- A disseminação do vírus
- Coronavírus nos Estados Unidos e o problema da negação
- Falhas e agora colapso
- Conclusão
O início da pandemia coronavírus nos Estados Unidos
Não é novidade, o povo americano já enfrentou grandes epidemias, como, por exemplo, a Gripe Espanhola (que, apesar do nome, teve origem lá).
Mas uma sequência de erros levou o novo Coronavírus se espalhar de forma descontrolada pelo país do Tio Sam.
O primeiro caso foi confirmado no dia 20 de janeiro deste ano, e se tratava de um homem de 35 anos que havia voltado de Wuhan, China, há apenas 5 dias antes.
Logo no início de fevereiro, a Casa Branca, portanto, decretou uma Força Tarefa para lidar com o vírus e Donald Trump, o presidente, declarou estado de emergência de saúde.
Em 26 de fevereiro, aconteceu o primeiro caso de transmissão interna, ou seja, alguém que ficou infectado sem ter nenhum contato com alguma pessoa que tinha viajado.
A disseminação do vírus
Os Estados Unidos já superou a China em número de casos e mortes. Tendo pessoas infectadas em todos os seus 50 estados e nas possessões insulares, com exceção de Samoa.
E a primeira morte em território americano, aconteceu em 29 de fevereiro. Um homem de 50 anos, que não tinha histórico nem de contato com pessoas que possuíam a doença, tão pouco havia viajado.
Ou seja, nada que poderia levar a acreditar que ele havia sido exposto ao vírus.
Em Nova Iorque, que hoje é o maior epicentro da doença, o primeiro caso foi registrado em primeiro de março.
A pessoa havia contraído o vírus no Irã, e o governador Andrew Cuomo disse há Época que:
“Não havia motivo para ansiedade, pois o risco geral continua baixo em Nova Iorque”.
Ele se arrependeria de ter dito isso algumas semanas depois.
Aconteceu também de um navio com 3.500 pessoas ficar parado na costa da Califórnia, pois levava um passageiro infectado.
Mais tarde, ele foi a primeira pessoa a morrer de Covid-19 neste estado.
Muitas pessoas relacionam o surto na costa oeste a um asilo no estado de Washington, no subúrbio de Seattle, onde 16 pessoas morreram.
Coronavírus nos Estados Unidos e o problema da negação
Quando Donald Trump proclamou o Coronavírus, inimigo, os Estados Unidos já estavam a caminho de ver mais de seu povo morrer do que nas guerras da Coréia, Vietnã, Afeganistão e Iraque juntos.
O país adotou uma série de medidas nunca empregadas coletivamente na história dos EUA.
Proibindo os viajantes de entrarem, levando o comércio a uma parada, alistando uma indústria para fazer equipamentos médicos de emergência e confinando 230 milhões de americanos em suas casas.
Apesar disso, o país acabou catastroficamente superado pelo novo Coronavírus, sustentando baixas mais pesadas do que qualquer outra nação.
Mas por quê? Se ele possuía mais recursos, planos e experiência em epidemias?
Porque soaram avisos, inclusive nos mais altos níveis do governo, mas o presidente ficou surdo até que o inimigo já tivesse atacado.
Enfim, 70 dias se passaram, para que então, Trump passasse a tratar o Coronavírus, não como uma ameaça distante ou como uma variedade inofensiva de “gripe sob controle”.
Mas sim, como uma força letal que havia ultrapassado as defesas da América e estava pronta para matar dezenas de milhares de cidadãos.
Esse período de mais de dois meses agora permanece como um momento crítico desperdiçado.
Falhas e agora colapso
A falha mais consequente envolveu um colapso nos esforços para desenvolver um teste de diagnóstico, o qual pudesse ser produzido e distribuído em massa pelos Estados Unidos.
Permitindo, portanto, a agências, de mapearem os primeiros surtos da doença e impusessem imediatamente a isso medidas de quarentena para contê-los.
Outras falhas atingiram consecutivamente o sistema e, em cascata.
A administração geralmente parecia semanas atrasada em reagir à disseminação viral, fechando portas que já estavam contaminadas.
Os prolongados argumentos entre a Casa Branca e as agências de saúde pública sobre o financiamento aconteceram.
Combinados com um estoque insuficiente de suprimentos de emergência, vastos trechos do sistema de saúde do país sem equipamentos de proteção até que o surto se tornasse uma pandemia.
Lutas internas, guerras territoriais e mudanças abruptas de liderança atrapalharam o trabalho da força-tarefa do Coronavírus.
Conclusão
Olhando o histórico do coronavírus nos Estados Unidos, certamente podemos aprender que:
Mesmo uma nação, economicamente rica e preparada como a americana, pode sofrer senão se basear em dados científicos em uma hora crítica dessas.
A negação, o desprezo das autoridades e a manipulação e narrativas para fins políticos somente acabam com a morte de mais e mais cidadãos.
Fica então esta importante lição para aprendermos no Brasil durante esta nova realidade, no qual somos acossados pelo nosso inimigo invisível: o Coronavírus.
Enfim, vimos aqui um compêndio sobre coronavírus nos Estados Unidos, se você gostou de ler COMPARTILHE e lembre-se de validar nosso trabalho com um comentário!
Referências consultadas
https://edition.cnn.com/2020/03/08/health/coronavirus-evolved/index.html
https://en.wikipedia.org/wiki/2020_coronavirus_pandemic_in_the_United_States
https://abcnews.go.com/Health/timeline-coronavirus-started/story?id=69435165
https://www.poder360.com.br/brasil/ha-100-anos-gripe-espanhola-devastou-pais-e-matou-presidente/