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Principais Regras da Bolsa de Valores no Brasil

Compreender as regras do jogo é fundamental!

A Bolsa de Valores possui algumas regras que devem ser compreendidas por quem deseja entender mais sobre investimentos. E é isto que veremos neste texto.

A principal arma para quem deseja entrar para o mundo dos investimentos é o conhecimento.

Afinal de contas, sem informação e sem saber o que você está fazendo, tudo fica muito mais complicado.

E, ao menos que você não tenha colocado o seu dinheiro em renda fixa, vai ser bem semelhante a apostar em um cassino ou jogo de azar.

Por isso, se faz necessário reunir o máximo de informações possível para estar investindo com consciência.

Compreender as regras do jogo é fundamental para que você possa ser bem sucedido nele, certo?

E, a Bolsa de Valores do Brasil, a B3, possui algumas regras bem específicas. Vamos falar um pouco sobre ela e descobrir quais são estes regulamentos. Leia em:


O que é isso?

O que é a Bolsa de Valores?

Bolsa de valores é um grande mercado para negociar ativos.

Ou seja, é o espaço para comprar e vender ações, títulos, commodities e muito mais.

Lá é onde os investidores acabam se encontrando, e estes papéis se valorizam ou desvalorizam, de acordo com as oscilações do mercado as relações de oferta e demanda.

Ela possui diversas regras para que tudo seja feito com clareza, transparência e segurança.

A Bolsa possui a responsabilidade de guardar toda e qualquer negociação feita, para assim existir uma garantia que o resgate de um determinado título seja feito no tempo determinado.

É uma função de Agente de Custódia.

Ela também possui a função de gerenciar os riscos das negociações feitas.

Este papel é chamado de Clearing.

Vamos agora passar para uma brevíssima história da Bolsa de Valores Brasileira.

Veja esse vídeo sobre como funciona a Bolsa de Valores:


Bolsa de Valores no Brasil: uma breve história

A primeira Bolsa de Valores brasileira surgiu ainda em 1817 em Salvador, sendo que a do Rio de Janeiro surgiria 3 anos após, em 1820.

As 2 eram as mais importantes do país na época, e tratavam basicamente do comércio de escravos, comércio de gado, câmbio e frotas navais.

No entanto, ela começou sem uma regulação específica.

As regras da Bolsa de Valores só começaram a vigorar em 1851, na forma de diversos decretos do Império.

A bolsa de Salvador por muitas décadas se consolidou como grande influência regional, enquanto a do Rio tinha importância nacional.

Mas isso só durou até 1971, onde um crash na bolsa carioca acabou colocando a paulista como a mais importante do país.

Lembrando que, na época as bolsas eram regionais, então tínhamos 27 Bolsas de valores diferentes.

Pouco depois, a Bolsa de Valores de São Paulo, a Bovespa, seria a única a operar em nível nacional.

Mas havia também uma grande Bolsa em São Paulo, a BM & F, que era a união da Bolsa Mercantil de Futuros com a Bolsa de Mercadorias de São Paulo, que possuía larga tradição.

Acabou acontecendo uma grande unificação de Bolsas em todo Brasil, em grande parte por causa do desenvolvimento da tecnologia.

Hoje em dia, a Bolsa é chamada de B3, que significa Brasil, Bolsa e Balcão.

Mas o índice mais importante dela ainda se chama índice Bovespa, que no meio de Março de 2022 estava em 112.732 pontos.

Esta passagem rápida pela história da Bolsa de Valores no Brasil serve para nos introduzir para o ponto fundamental deste artigo: as principais regras da Bolsa de Valores no Brasil.

Bolsa de Valores no Brasil: principais regras

O investimento na bolsa de valores se dá a partir de 4 elementos principais:

  • O investidor: a pessoa física ou empresa que compra e vende ações ou títulos. Podem também ser nacionais ou estrangeiros. Ele negocia através de corretoras;
  • A corretora: empresa responsável por levar estes títulos ou ações até a Bolsa e negociá-las. No Brasil existem mais de 100 corretoras aptas a realizar este trabalho. Bancos também fazem esta função;
  • Investidores individuais: estes não fazem investimentos através de corretoras ou bancos. São os chamados Home Brokers, e negociam títulos diretamente na Bolsa;
  • Agente de liquidação e custódia: este é o CBLC, que vai registrar todas as operações realizadas.

Você tem o período regular da Bolsa, isto é, o momento que ela está aberta, e o After Market, onde ela está fechada.

No After Market também é possível negociar ações.

Logo após, a compra ou venda de uma ação, os pagamentos e recebimentos ocorrem em um período de 3 dias.

Nomes de ações: uma verdadeira sopa de letras

Todas as ações negociadas na Bolsa de Valores são representadas por uma sigla.

Ela é composta de 4 letras e um código. As letras são o nome da empresa, e o código se refere ao tipo da ação.

Os códigos são:

1 – Ações ordinárias nominativas que podem ser negociadas apenas pelas empresas do mesmo código.

2 – Ações preferenciais nominativas que só podem ser negociadas pelas empresas do mesmo código;

3 – Ações ordinárias nominativas que possuem direito a voto;

4 – Ação preferencial nominativa sem direito a voto, mas que recebe dividendos antes da 4;

5 a 8 – ação preferencial nominativa, mas que possui alguma característica apontada no estatuto a empresa em questão;

9 – Recibo de direito de subscrição da ação ordinária nominativa, usado enquanto a Comissão de valores Mobiliários não homologa uma alteração de estatuto;

10 – O mesmo que a 9, mas com ações preferenciais nominativas;

11 – Papéis de tipos diferentes dos mencionados acima.

Horário das transações

Apesar de cada segmento possuir horários diferenciados, o leilão eletrônico da BOVESPA vai das 10 hrs às 17 hrs.

Nos 15 minutos antes de abrir e 5 últimos minutos regulamentares são realizados os leilões de pré-abertura e de fechamento, respectivamente.

O After Market, como o próprio nome diz, é a extensão do leilão e ocorre das 17 hrs às 19 hrs.

Os primeiros 45 minutos são dedicados ao leilão de pré-abertura, e o restante é dedicado à negociação.

Tipos de leilões na Bolsa de Valores

O leilão é feito quando algo acontece que acaba interferindo na negociação de um determinado ativo.

Desta forma, os compradores e vendedores podem, de forma organizada, negociar este ativo com o máximo de agentes possível.

Eles se dividem em comuns e especiais.

Nos comuns, os negócios são interrompidos com base na quantidade de ações postas em jogo – e isso define também o seu tempo.

Este tipo de leilão ocorre em 5 minutos caso ele negocie entre 5 e 10 vezes a média negociada.

Caso este número seja de 10 vezes, então durará 1 hora.

Quando é negociado uma grande quantidade de capital de uma determinada empresa, também é feito um leilão.

Em suma, que demora o tempo de acordo com a porcentagem do capital negociado.

Já os especiais ocorrem em caso de problemas técnicos, ativos que apresentaram alta volatilidade, ou se ocorrer algum fato novo que irá balançar os preços de um determinado ativo.

Saiba mais sobre Finanças, veja aqui.

Este é apenas o básico das regras da Bolsa de Valores. E se você quiser acompanhar a movimentação, pode ir direto ao site da B3!

Por fim, se esse texto ajudou você de alguma maneira, lembre-se de compartilhar na sua rede social preferida.

 

*Fonte: https://news24hora.com/principais-regras-da-bolsa-de-valores-no-brasil